segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Classe e gentileza

Um dia participei de uma palestra motivacional onde o palestrante Claudeir Lima mostrou uma tela com 3 carinhas dizendo que 65% da população pertenciam ao grupo da carinha triste, 30% pertenciam ao grupo da carinha indiferente, e 5% apenas faziam parte do grupo da carinha alegre. E perguntou: "Em qual grupo vc se encaixa?".

E isso me fez pensar por um momento. A princípio poderia pensar na boçalidade que eu estaria na categoria dos 5% da carinha alegre... mas isso me fez pensar um monte. Ele contou algumas situações. Vou colocar aqui pra vc também fazer esse teste pra saber em qual grupo vc se encaixaria.
1 - Vc comprou um sapato e ao chegar em casa, percebeu que o vendedor colocou pares diferentes na caixa. Como vc reagiria? Chegaria brigando com o vendedor na loja, OU chegaria na loja falando com o vendedor que erros acontecem e pediria para ele trocar pelo modelo certo?
2 - Descontaram seu cheque pré-datado antes do dia e sua conta ficou com saldo negativo. Vc diria pra loja que tudo bem pois erros acontecem e entenderia a situação OU já entraria com um processo na justiça, procon ou algo parecido?
3 - Está chovendo muito. Vc pensa: "Que chuva maravilhosa" OU "Que droga, tá chovendo muito"?

E hoje me deparei com essa mensagem abaixo que tem tudo a ver com essa reflexão acima. Esse texto se chama "Classe e gentileza". Muito bonita a atitude da moça do texto abaixo. Isso vai ficar meio afeminado eu falando isso, mas fiquei com vontade de chorar lendo esse texto. Bobagem... mas fiquei. : ) : )

Classe e gentileza

Era o dia do casamento da minha irmã Kátia, e ela deslizava pelo salão de festas, sorrindo e agradecendo aos convidados, dançando com cada um dos avôs e achando tempo para conversar com as meninas que tinham levado as flores. Estava tão linda e tranqüila que ninguém imaginaria que a florista tinha mandado as flores erradas, que o bolo de casamento de três andares tinha chegado um pouco torto, e que uma das damas de honra havia rasgado o vestido alguns minutos antes da cerimônia. Incidentes que podiam ter transformado o dia em um evento tenso e decepcionante só foram motivo de risos, graças à atitude de Kátia. Sem que ela notasse, observei como ela reagia com calma e simpatia ao falar com a florista, que se desmanchava em desculpas, e como ria ao posar para fotografias indiscretas que mostravam a ligeira inclinação do bolo. Quando a dama de honra tropeçou nos saltos dos sapatos e rasgou um pedaço da saia, Kátia não entrou em pânico. Ajudou a consertar o rasgão com um grampeador, o que deu vez a mais fotografias indiscretas dela e da dama de honra com o grampeador. Quando meus amigos comentam as brigas que tiveram com as noivas nervosas, fico quieto. Mantenho uma foto pregada na parede que mostra minha irmã sorrindo junto a um bolo meio torto, lembrança de impressão duradoura de classe e gentileza em todas as situações.

Um comentário:

  1. É Mi, vc mais que ninguém sabe como sou bem impaciente, não consigo muito ainda controlar esse meu gênio. Na pelestra, lembro de o palestrante ter falado mesmo sobre os níveis de alegria e tal, mas não vi com a sensibilidade e seriedade que vc viu. Qdo li a história que postou, pensei por um bom tempo...pensei sobre o exemplo o sapato que ele falou...acordei outro dia com isso na cabeça...que poderia tentar treinar, mas não uma vez só, mas constantemente, a ser + alegre, compreensiva e atenciosa com as pessoas em certas situações que ainda não estou conseguindo...tou tentando...treino é tudo...não é?

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