quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Profissão: Limpador de vidro

Olá gente, bom dia.

Hoje eu gostaria de falar que, por um breve momento, mudei meu pensamento com relação aos meninos que ficam no sinal limpando os pára-brisas dos carros.

Às vezes eu dirijo carro dos meus amigos, já que eu não tenho um meu próprio. E sempre foi um sufoco naquele cruzamento da Ramos Ferreira com a Getúlio Vargas onde fica a academia Sheik. Lá é a "empresa matriz" desses meninos que estão nessa "profissão". Hoje em dia eles são mais abusados. Tem até uns, que vão passando aquela esponja no vidro e não estão nem aí se vc sinaliza, às vezes gesticulando desesperadamente, dizendo que não quer o serviço deles. Tem uns que fazem um sinal tipo "outra vez vc paga".

Hoje eu peguei um desses abusados que tacou a esponja no canto do pára-brisa e ficou aquele melado no vidro. Ao meu sinal de que não queria o serviço dele, ele foi obediente: simplesmente tirou a esponja do vidro e pulou pra outro carro que estava atrás... Só que ele deixou aquele babado no vidro, além de que aquela esponja já era todo sujo...

Eu pensei: ah, depois vai chover e esse babado vai sair. Mas nem precisei esperar muito... mais adiante um outro menino desses ofereceu o serviço, e já sabem qual foi minha reação: gesticulei que não precisava. O menino, acho que percebeu o babado que o outro colega de trabalho deixou no carro e fez uma coisa que eu não esperava: passou o outro lado da esponja e limpou a parte do babado e foi se sentar na calçada. Eu fiquei olhando até o sinal abrir para aquele menino e claro, mandando mil vibrações de felicitações pelo "espírito Disney" que ele teve. Vcs sabem o que é esse "espírito Disney"??? Um outro dia eu explico. Mas, eu só sei que se eu tivesse uma empresa, na mesma hora eu desceria do carro e ofereceria um trabalho para ele. Foi bonita a atitude dele em não deixar o "trabalho sujo" estragar a imagem da "categoria". Ele poderia ser um líder e ensinar essa postura aos demais, inclusive a nós de outras profissões. Valeu!

domingo, 9 de dezembro de 2007

Janela da alma

Oi gente! Não sei se vcs vão reconhecer esse olhar, talvez não, mas tem gente que vai. :) Um doce pra quem acertar. :)


Mas nesse post eu queria falar sobre o olhar das crianças. Eu já ouvi o termo de que os olhos são as janelas da alma. No caso das crianças, parece que o vidro dessa janela é 100% transparente. Por isso que a gente consegue ter fotos fáceis com esse reflexo todo dos olhos das crianças. Quando eu tenho contato com uma criança, às vezes eu fico parado olhando e admirando o olhar delas. É incrível como eles brilham. Talvez pela pureza da alma que não vê defeitos nos outros, as coisas ruins da vida. Para eles, tudo é bonito, tudo é lindo, tudo é perfeito, tudo é aprendizado, tudo é felicidade, tudo é festa.

É claro que logo logo eles crescem e passam a ter contato com as várias dificuldades da vida e às vezes se perde esse brilho no olhar. E é triste quando isso acontece pois a vida por si só já é bonita e mágica. É importante para nós, que nos dizemos "crescidos", aprender essa lição linda com as crianças. O sentimento puro e sincero. O olhar atento. O brilho no olhar. O sorriso sem receios. Os atos sem malícia. A esperança. Se jogar nos braços dos pais com confiança total. A naturalidade. Tudo. Não lembro bem as palavras exatas de Jesus Cristo, mas algo dizendo "Venha a mim as crianças, pois delas é o reino dos céus".

Eu tenho um áudio em arquivo do palestrante Alfredo Rocha onde eu não canso de ouvir esse trecho. Ele fala de uma repórter que faz uma pergunta a um palhaço de 73 anos.

Ela pergunta ao palhaço: - O senhor tem medo de morrer?
E ele disse: -Não... eu não tenho medo de morrer... a única coisa que eu tenho medo é crescer. As pessoas quando deixam morrer a sua criança, elas morrem pouquinho junto também.

E isso sempre é uma reflexão pra mim.

As crianças, muito mais elevados espiritualmente que nós adultos, estão aí para nos ensinar. Basta querermos aprender com elas.

Um abraço a todos!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Cheiro de Natal

Há uns 5 ou 6 anos, eu ouvi uma expressão que, quando chega essa época do ano, sempre me vem à mente. Nunca mais esqueci dessa expressão, pois eu achei interessante e engraçada. Isso aconteceu quando eu ganhei uma boneca Bebezinho numa promoção da internet. Na época, o site da americanas.com era ainda chamado de lasa.com. E como a Americanas estava lançando o site, tinha um monte de promoção. Ganhei um monte de coisa, mas essa boneca foi a que mais marcou por esse motivo.

Quando o suposto prêmio chegou em casa, eu dei pra Érica* abrir o pacote, pois eu não tinha o que fazer com a boneca. Brincar? Eu? Que nada. Quando ela abriu e tirou a boneca da caixa, abraçou a boneca e falou: "Tem cheiro de Natal". E foi legal o mix de alegria com lágrimas escorrendo no rosto dela recordando a época de Natal dos tempos de infância. Na verdade, "Cheiro de Natal" seria tipo cheiro de brinquedo novo. Mas a cena foi linda.

Há um tempo, eu tenho pensado em um mundo onde mais pessoas (quando digo pessoas, quero dizer crianças) pudessem ter contato com esse "Cheiro de Natal". E esse ano resolvi integrar ao projeto social dos Correios que se chama "Papai Noel dos Correios". No site dos Correios (www.correios.com.br) vc vai ver mais detalhes sobre o projeto muito bonito que eles desenvolvem. Falei com alguns amigos que poderiam querer participar junto e consegui umas 12 pessoas que toparam de cara. Um dia desses, eu fui pegar umas cartinhas no Serviço Social dos Correios. Hoje (07/12/2007) vou pegar mais algumas pois não deu tempo de pegar as 12 cartinhas naquele dia. Obrigado a vc que topou embarcar na minha idéia.

Vim no ônibus imaginando essas crianças recebendo o presente do Papai Noel, sorriso estampado no rosto, alegria transbordando no ar, e guardando no fundo do coração essa lembrança do "Cheiro de Natal".


* A Érica foi com quem convivi durante muito tempo e quem teve a boa vontade de me aturar esse tempo todo. Hoje não estamos mais juntos, mas aprendemos muito um com o outro. Obrigado a ela.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Jamel e sua equipe

Aprensento hoje o Jamel... quanta audácia da minha parte... já que nem eu o conheço direito. Só sei que ele faz parte de um grupo de pessoas que coordena um projeto que engloba meninos e meninas do Mauazinho e da Vila Felicidade, que fica perto do CEASA de Manaus.

Ontem (01/12/2007) tive oportunidade, ou melhor dizendo, tive a bênção e a coincidência de estar lá no anfiteatro da praça que fica do lado do Millennium Shopping para assistir ao trabalho deles. Um coral de crianças no palco cantando músicas diversas do Roupa Nova, de Natal, etc. Tinha umas 40 crianças sendo regidas por um maestro muito show de bola também. Ele gesticulava muito e ao mesmo tempo cantava em voz alta junto com as crianças. Olhando-o, eu sentia o esforço e a alegria com que ele comandava aquelas crianças. O show seria bonito só por isso mesmo. Mas Deus é muito bom pois me mostrou algo mais bonito além do coral.

No momento que eles estavam cantando a terceira música, faltou energia e ficaram sem o som do teclado que jogava a melodia no ar. Esse foi um momento bonito que inclusive me emocionou bastante, com direito a olhos marejados. (revisando esse texto, eu mesmo me confundi pensando que eu tinha me emocionado com a falta de energia elétrica... não foi isso... continuem a leitura). Só frisando que é difícil isso acontecer comigo, de me emocionar. Nessa hora eu pensei que iriam parar de cantar e continuar depois que a energia voltasse. Mas não. O maestro que estava em baixo do palco, pulou pra cima do palco para que as crianças pudessem ver a regência dele mesmo estando um pouco escuro. Houve uma pausa de uns 3 segundos, e logo eles continuaram cantando. Foi muito bonito.

Me envegonhei do que eu pensei na hora que faltou a energia: pelo fato de serem crianças, pensei que eles iriam se dispersar e virar uma bagunça geral. Eles esperaram o comando do maestro para saber o próximo passo: que foi continuar com o show. Aquelas crianças me ensinaram uma coisa muito legal: que o show deve continuar.

Quantas vezes a gente pára de perseguir nossos sonhos quando nos deparamos com o primeiro obstáculo? Às vezes se está a um palmo da conquista do sonho, mas desanimamos e desistimos. Como diz no "Livro dos Jovens" de autoria do professor Masaharu Taniguchi: A hora mais escura da noite é a mais próxima do alvorecer. O show deve continuar!

Um abraço caloroso a cada criança do coral do projeto Mauazinho e Vila Felicidade da Prefeitura de Manaus.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Motorista de ônibus da linha 620

Em geral, a gente tem a imagem de motorista de ônibus como aquele cara costurando o trânsito, fazendo malabarismos perigosos na rua, agressivo correndo contra o tempo, impaciente com os passageiros. Daí surgiu a piadinha de que "Tudo na vida é passageiro... tirando o motorista e o cobrador..." Ai ai... vou deixar a piada sem graça e voltar ao texto que estou digitando. : )

Estava um dia chuvoso (27/11/2007). Eu já estava super hiper mega atrasado pro trampo. Olha que o expediente se inicia 8:00 e já eram 09:30. E eu acabando de pegar o ônibus rumo ao meu trabalho. Não precisa nem dizer que horas eu cheguei pra bater o ponto. : )

Perto da minha casa tem uma pontezinha de uns 6 metros onde todos os carros passam para entrar no conjunto. Com essa chuvarada toda, o rio transbordou. Eu falo rio, mas é uma corredeira poluída e a água estava barrenta toda marrom. Assim que o ônibus tentou passar por esse trecho onde essa corredeira estava cortando a rua, eu vi um chafariz dentro do ônibus. Pra quem pega ônibus no dia-a-dia, nos que a entrada é pela frente, repare que perto da roleta tem tipo um alçapão no piso. Quando o ônibus entrou pra cruzar a corredeira, a força da água era tanta que ele empurrou o tal alçapão e jogou água barrenta pra dentro do ônibus. Tinha uma senhora sentado perto desse alçapão. Nem preciso falar o que aconteceu com ela... Eu só vi o chafariz barrento ao som de um grito assustado. E ao olhar, estava uma senhora toda encharcada falando: "Ai meu Deus... ah, hoje eu vou faltar meu trabalho..." e pedia pro motorista dar a ré e deixá-la antes da corredeira pra ela poder voltar pra casa andando. Eu pensei que ele ia fazer isso mesmo afinal era o mínimo que ele poderia fazer. Apesar da culpa do acontecido não ter sido do motorista, afinal, não foi ele que não implantou uma trava naquele alçapão. Só que ele fez mais...

Ele fez uma manobra radical na rua estreita e deu meia volta com o ônibus. Atravessou de volta a corredeira traiçoeira (bem devagar dessa vez) e deixou a senhora bem mais adiante em vez de só deixar do outro lado da corredeira. Ele praticamente voltou 2 paradas para deixar a senhora mais perto da casa dela mesmo que isso o deixasse atrasado pra cumprir seu tempo de viagem normal. Ao retornar ao rumo normal dele e chegar de novo na bendita corredeira, de quebra, ele deu carona para uma pessoa e a atravessou para que ela não se molhasse. Eu vi gentileza em dobro só nessa manhã por parte desse motorista que tentou amenizar o prejuízo daquela senhora.

Eu não sei o nome do motorista, só sei que ele é da linha 620. Mas o gesto "agressivamente gentil" ficou marcado na minha memória. Esse termo "agressivamente gentil" eu aprendi no livro "Nos bastidores da Disney" que li recentemente. E foi o que eu vi hoje e é o que estou tentando aplicar também no meu dia-a-dia.

Parabéns àquele motorista.

Abraços a todos!

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Classe e gentileza

Um dia participei de uma palestra motivacional onde o palestrante Claudeir Lima mostrou uma tela com 3 carinhas dizendo que 65% da população pertenciam ao grupo da carinha triste, 30% pertenciam ao grupo da carinha indiferente, e 5% apenas faziam parte do grupo da carinha alegre. E perguntou: "Em qual grupo vc se encaixa?".

E isso me fez pensar por um momento. A princípio poderia pensar na boçalidade que eu estaria na categoria dos 5% da carinha alegre... mas isso me fez pensar um monte. Ele contou algumas situações. Vou colocar aqui pra vc também fazer esse teste pra saber em qual grupo vc se encaixaria.
1 - Vc comprou um sapato e ao chegar em casa, percebeu que o vendedor colocou pares diferentes na caixa. Como vc reagiria? Chegaria brigando com o vendedor na loja, OU chegaria na loja falando com o vendedor que erros acontecem e pediria para ele trocar pelo modelo certo?
2 - Descontaram seu cheque pré-datado antes do dia e sua conta ficou com saldo negativo. Vc diria pra loja que tudo bem pois erros acontecem e entenderia a situação OU já entraria com um processo na justiça, procon ou algo parecido?
3 - Está chovendo muito. Vc pensa: "Que chuva maravilhosa" OU "Que droga, tá chovendo muito"?

E hoje me deparei com essa mensagem abaixo que tem tudo a ver com essa reflexão acima. Esse texto se chama "Classe e gentileza". Muito bonita a atitude da moça do texto abaixo. Isso vai ficar meio afeminado eu falando isso, mas fiquei com vontade de chorar lendo esse texto. Bobagem... mas fiquei. : ) : )

Classe e gentileza

Era o dia do casamento da minha irmã Kátia, e ela deslizava pelo salão de festas, sorrindo e agradecendo aos convidados, dançando com cada um dos avôs e achando tempo para conversar com as meninas que tinham levado as flores. Estava tão linda e tranqüila que ninguém imaginaria que a florista tinha mandado as flores erradas, que o bolo de casamento de três andares tinha chegado um pouco torto, e que uma das damas de honra havia rasgado o vestido alguns minutos antes da cerimônia. Incidentes que podiam ter transformado o dia em um evento tenso e decepcionante só foram motivo de risos, graças à atitude de Kátia. Sem que ela notasse, observei como ela reagia com calma e simpatia ao falar com a florista, que se desmanchava em desculpas, e como ria ao posar para fotografias indiscretas que mostravam a ligeira inclinação do bolo. Quando a dama de honra tropeçou nos saltos dos sapatos e rasgou um pedaço da saia, Kátia não entrou em pânico. Ajudou a consertar o rasgão com um grampeador, o que deu vez a mais fotografias indiscretas dela e da dama de honra com o grampeador. Quando meus amigos comentam as brigas que tiveram com as noivas nervosas, fico quieto. Mantenho uma foto pregada na parede que mostra minha irmã sorrindo junto a um bolo meio torto, lembrança de impressão duradoura de classe e gentileza em todas as situações.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Avenida Japão, cuidado com nossas crianças

"Avenida Japão, cuidado com nossas crianças". Existia uma placa com esses dizeres na parede da entrada do restaurante que a gente administrava. Hoje, o restaurante já não existe mais... acabou fechando as portas... e está descansando em paz.

Bom, a imagem dessa placa veio na memória hoje de manhã na padaria onde geralmente compro pão. Eu estava na fila para pagar o pão de todo dia. Nessa hora vi um menino de, acho que 4 anos cutucando a mãe para ver um "au-au" que estava lá fora. E ele apontava através da porta de vidro o "au-au". Nessa hora que ele estava apontando, não sei por que veio a imagem de ele enfiando aquele dedo na brecha que se formava quando a porta se abria. E não sei se era porque eu era um pentelho levado também, eu passei a ignorar a fila onde estava e foquei a atenção no menino. Eu tinha pressentido um perigo naquele menino. Dito e feito. Uma senhora saiu da padaria e a brecha da porta se formou. Em questão de 2 segundos o menino conseguiu enfiar o dedo na brecha "maledita" da porta. E a porta se fechando aos poucos... Nossa, nessa hora eu corri pra porta e puxei a porta abrindo-a novamente e "mandei" o menino tirar o dedo de lá. Não lembro do meu tom de voz, se eu briguei com ele ou só chamei atenção. Só sei que não foi por maldade. A porta quando se fechava por completo, não deixava brecha. Imagino se eu não estivesse observando o menino, e ele tivesse o dedo apertado na fresta... não imagino o que poderia acontecer... sei lá... tipo em filmes de terror, o dedo decepado e tal... chega... que está me dando arrepios em pensar na situação. Mas... nessa hora veio a placa na minha memória. "Cuidado com nossas crianças". O menino, genealogicamente falando, não é meu filho. Teoricamente não preciso tomar conta dele. Mas, ele está interligado a mim de alguma forma. E preciso tomar conta quando é preciso. Agradeço a Deus por ter mandado eu tomar conta do menino enquanto a mãe dele pagava o pão. "Cuidado com nossas crianças". Não sei quem colocou a placa no restaurante, se foi meu pai ou não sei quem. Mas foi bem sábio em colocar "nossas" e não "suas".

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Maciel

Até que enfim!!! Instalaram um Oi fixo em casa. Agora vou poder ligar a vontade pra tudo que é canto do Brasil e do mundo... que nada... só papo. :) É mais por causa da internet que é mais em conta do que eu contratar uma banda larga. O problema de eu contratar banda larga é que eu só posso fazer se eu contratar junto a programação de TV que raramente vou assistir. Bom, mas esse não é o "xis" desse texto.

Olha só o cenário: O expediente dos técnicos da Oi fixo se encerra 18:30. Eu tinha marcado com eles às 17:30. Fiquei lá fora esperando pra não terem dificuldade de me achar e irem embora. Deu 18:00 e nada... 18:05 e nada... 18:10 e nada... 18:15 e nada... 18:20 e nada... 18:25 e nada... 18:26 e nada... 18:27 e nada... 18:28 e nada... engraçado que quanto mais próximo da hora limite do expediente deles mais eu olhava no relógio pra acompanhar a contagem regressiva. Deu 18:30 e nada. Respirei fundo, respirei fundo, respirei fundo, respirei fundo... e eu disse pra mim mesmo... "Agora fud...". :) Eu fiquei mais um tempo lá curtindo o vendo fresco e quando eu vejo um carro se aproximando e advinha quem? Quem? Quem? Quem? Raimundo Nonato!!! :) Brincandeira... era o técnico da Oi fixo fora do expediente já e cumprindo sua obrigação marcada com o cliente. Nossa, só não chorei vendo aquela dedicação pois ia ficar meio baitola (nada contra eles... ou elas...).

Mas ainda não é isso que quero contar. Ele chegou, plugou um fone no plug da parede de casa e foi lá fora na caixa geral ver a minha fiação. Demorou e demorou. Depois de uns 15 minutos ele volta suado e sorrindo. Eu pensei: "O que ele tá achando engraçado nessa demora toda?" E ele veio me contando que demorou pois um rapaz estava tentando ajustar a altura do banco da bicicleta dele e que já tinha comprado 2 chaves de boca e não tinha dado certo. O rapaz perguntou pro técnico se ele tinha alguma chave que desse pra ajustar a altura do banco da bicicleta. Olha só o cenário: o técnico fora do expediente dele, trabalhando, doido pra ir pra casa descansar, e ainda um pentelho pede um favor? Um técnico normal, provavelmente diria que não tinha pra não dar trela e poder ir pra casa mais cedo. Mas não. Olha só que engraçado: ele disse que tinha no carro dele e foi buscar e ajeitou a bicicleta do rapaz.

Imagino a cena do técnico ajudando o rapaz, o que não era uma obrigação funcional dele, e logo depois o rapaz agradecendo a atitude do técnico. E o técnico me contando isso e eu pensando tudo isso que eu escrevi acima: que bom que existe gente assim no mundo. São pessoas assim que crescem espiritualmente e galgam posições mais elevadas no pódio da vida. O atendimento se encerrou com meu fone instalado, nas minhas considerações, pelo melhor técnico da Oi fixo: o Maciel.

Queria eu poder falar isso pro chefe dele. Mas eu sei também que não precisa o chefe dele saber disso, pois o grande chefe Deus está vendo e vai recompensá-lo pela sua atitude de alguma forma. A vida é justa, sempre.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Sekai Ni Hitotsu Dake No Hana

Bom gente, eu juro que tentei, mas não consegui colocar o arquivo da música aqui. Acho que o Blogger só deixa colocar foto e vídeo. Talvez por causa de direitos autorais da música e tal. Mas eu tenho a música.

Essa música é cantado por um grupo chamado "SMAP" de origem japonesa. Coloquei a letra da música (para os que se encorajam a acompanhar o som da música) e logo abaixo tem o significado da música. Eu não fiz uma tradução direta da música e sim o significado como um todo. O significado da música é bem legal.


Sekai Ni Hitotsu Dake No Hana

Hanaya no misesaki ni naranda
Ironna hana wo miteita
Hito sorezore konomi wa aru kedo
Doremo minna kirei dane
Kono naka de dare ga ichiban da nante
Arasou koto mo shinai de
Baketsu no naka hokorashige ni
Shanto mune wo hatteiru

Sorenanoni bokura ningen wa
Doushite kou mo kurabetagaru?
Hitori hitori chigaunoni sono naka de
Ichiban ni naritagaru?

Sousa bokura wa
Sekai ni hitotsu dake no hana
Hitori hitori chigau tane wo motsu
Sono hana wo sakaseru koto dake ni
Isshou kenmei ni nareba ii

Komatta youni warai nagara
Zutto mayotteru hito ga iru
Ganbatte saita hana wa dore mo
Kirei dakara shikata nai ne
Yatto mise kara dete kita
Sono hito ga kakaete ita
Iro toridori no hanataba to
Ureshi souna yokogao

Namae mo shiranakatta keredo
Ano hi boku ni egao wo kureta
Dare mo kizukanai youna basho de
Saiteta hana no youni

Sousa bokura wa
Sekai ni hitotsu dake no hana
Hitori hitori chigau tane wo motsu
Sono hana o sakaseru koto dake ni
Isshou kenmei ni nareba ii

Chiisai hana ya ookina hana
Hitotsu to shite onaji mono wa nai kara
Number one ni nara nakutemo ii
Moto moto tokubetsu na only one



Significado da música...

A flor única do mundo

Estava olhando várias flores enfileiradas em frente à floricultura
Cada pessoa tem gosto diferente mas todas as flores são bonitas
Elas não se competem para ver quem é a mais bonita
Dentro do balde, estão se sentindo orgulhosas expressando sua beleza

Apesar disso, por que nós seres humanos gostamos de nos comparar?
Cada um é diferente mas mesmo assim queremos ser o número um

Isso! Nós somos uma flor única no mundo
Cada um possui uma semente diferente
E basta nos esforçarmos para fazer essa flor desabrochar

Sorrindo, mas esboçando ar de preocupação
Tem gente que não sabe o que fazer da vida há muito tempo
Qualquer flor que se esforçou para desabrochar é muito bonita sem exceção

Uma pessoa saiu da loja com um buquê de flores coloridas esboçando felicidade
Eu não sabia o nome dela mas naquele dia, ela me deu um sorriso
Como as flores que desabrocharam em um lugar onde ninguém notava

Isso! Nós somos uma flor única no mundo
Cada um possui uma semente diferente
E basta nos esforçarmos para essa flor desabrochar

Flores pequenas ou flores grandes, são únicas e não tem nenhuma outra igual
Por isso, não se preocupe em ser o número um já que desde o início você é único e especial



segunda-feira, 17 de setembro de 2007

"Emílio, adorei a camisa"

Um dia foi aniversário de um amigo meu... (isso não é nenhuma novidade porque sempre "um dia" é aniversário de alguém... calma... não me crucifiquem por essa observação óbvia) :)

É claro que o níver, sendo do meu amigo, por lógica, eu que teria de dar presente. De fato, foi isso que aconteceu (de novo eu falando o óbvio... espero que vcs aguentem me ler até o final).

Eu escolhi uma camisa de botão pois seria mais provável ele usar e de um tecido que facilitaria a vida dele por não amarrotar muito. Quem lê esse texto vai achar que eu sou minucioso na procura de presente e tal, mas não é bem assim, acho que sou meio prático, sem muitas frescuras.

Cheguei no aniversário, entreguei o presente e a princípio ficou nisso mesmo.

Eu tinha prometido pra ele que eu daria uma olhada no notebook pra ver um problema lá (hoje eu não lembro mais qual era o problema). Aproveitei que eu já tava lá e resolvi ver. E eu tentando descobrir o problema, percebi que tinha uns presentes que ele já tinha aberto. Quando ele associou o presente à minha pessoa, ele disse "Emílio, adorei a camisa".

Ele poderia estar falando só por educação, mas acredita que eu olhei o modo como ele falou com muita emoção e eu acreditei no que ele tinha dito. "êeele acreditooouuuu". É... eu acreditei e me adimirei com a capacidade dele em saber receber o presente. Ganhei uma aula grátis de como deve ser a postura para receber presentes ou qualquer outra coisa: com emoção.

Peguei essa aula grátis, mas isso não quer dizer que eu já esteja incorporando no meu dia-a-dia. Eu acho que sou muito lógico e sistemático com relação às coisas. Não gosto muito desse meu jeito de ser, mas aos poucos eu tou querendo ver como mudar.

"Emílio, adorei a camisa" - foi muito bom ter ouvido isso naquele dia.

Obrigado.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Observando um acidente no trânsito

Ontem, eu estava na parada da Constantino esperando o busão pra ir pra casa. Foi uma fração de segundos: um barulho de 2 carros se chocando... “Caracas!!!” – pensei. Na frente um Uno e na traseira um “monstro”, acho que era uma Ford Ranger. Era como se fosse um ovo de galinha perto de um ovo de codorna... (revisando o texto... até agora eu não sei por que eu usei essa comparação...???)

Todo mundo na parada ficou meio que sem ação com aquela situação. O bom bom foi que não teve ninguém ferido. E aí, eu penso que os 2 motoristas iriam descer dos seus respectivos carros para negociarem o conserto e tal... mas... de repente eu vejo o “monstro” dar ré e “se mandar”. Olhando rapidinho, parece que não danificou nada no grandão. Agora... o Uno ficou com a traseira toda amassada. Acho que o motorista do Uno ficou todo sem ação também ou ficou nervoso que sequer pensou em perseguir o grandão. Ele seguiu um pouco mais a frente para não congestionar o transito, parou o carro, desceu do carro, olhou o estrago, acho que fez umas ligações e ficou parado esperando por algo. O povo começou a gritar toda vez que passava um carro no local do acidente. Vi que estavam apontando para uma placa de carro: o do grandão. Eu desci da plataforma, peguei a placa e quando eu tava caminhando rumo ao Uno, ele entra no carro e vai embora... fiquei com a placa na mão, voltei pra parada e ficou eu e a placa do grandão. O que vou fazer com essa placa? (as pessoas com pensamento obscuro com certeza pensaram “Enfia no teu...”). Depois de um tempo outra pessoa falou que achava que o carro tinha parado mais bem lá na frente. Realmente tinha um carro com pisca alerta ligado... mas eu pensei que não era pois se acabou com a traseira do Uno, como o pisca estaria funcionando? Bom, o interessante é que a vontade da outra pessoa em ajudar foi maior que a minha. Ela pegou a placa da minha mão e foi caminhando pra lá com mais 2 amigos dela. O resultado? Não sei, ela não voltou de lá até a hora de eu pegar meu busão.

Bom... aparentemente foi injusto isso o que aconteceu. Mas como, nada na vida acontece por acaso, eu sei que um motivo está por trás de tudo isso. Eu pensei assim: o motorista do Uno poderia estar com sua mente em atrito, sei lá, ter brigado com alguém ou ter xingado alguém ou ficou com ódio de alguém e essa batida foi a maneira como a Vida zerou a matemática do sentimento dele.

Tipo: nível da mente em atrito = -16. Então a Vida precisou de algo de +16 pra poder zerar aquele sentimento dele. Seria tipo causa e efeito. O importante, eu espero, que o motorista do Uno entenda isso e não crie mais raiva dentro dele. Senão isso vira um círculo vicioso e nunca vai se extinguir.

Agora sobre o “grandão”... um dia ele vai ter que colher o que ele fez de não dar assistência e fugir daquela situação. A vida é justa, sempre é justa. De repente, o motorista do Uno, em outras épocas, já tinha feito isso de bater e fugir do local. E teve de “colher” desse jeito. A vida é justa, sempre é justa. Não importa quanto tempo demore, mas, a vida sempre é justa.

Abraços! E se vc me lê por aqui, obrigado pela atenção novamente. : )

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

No vão do ar condicionado...

Olá pessoal, bom dia.

Eu geralmente não fico em casa durante o dia por causa do meu trabalho que é no horário comercial.

Em Manaus, dia 05 de setembro é feriado em virtude de... xu ver... vou ver no google o motivo do feriado local... eu sei que tem alguma coisa a ver com a dona Ascenção... (depois de uns 5 minutos pesquisando... achei!!!). O nome do feriado é "Elevação do Amazonas à categoria de Província". Chique bem! Não tinha nada a ver com a dona Ascenção... : )

Então, nesse feriado, fiquei a parte da manhã em casa. Estava deitado na cama vendo o tempo passar, curtindo o DVD da Caverna do Dragão que eu ganhei da minha amiga, comendo um gelado de goiaba, e de repente vi uns passarinhos entrando na minha caixa do ar condicionado. Achei estranho pois não tava chovendo. Se estivesse chovendo eu até entenderia pois os passarinhos poderiam estar se abrigando da chuva. E nem o ar condicionado estava ligado pois eles poderiam estar a procura de algum lugar quentinho e tal...

Parei de prestar atenção ao DVD e fiquei olhando aquele vai-vem dos passarinhos. Eu não sei dizer qual marca/modelo/raça/tipo eles eram. E também eu não sei quantos eram, pois passarinho é tipo japonês... é tudo parecido. Aí eu entendi a dificuldade que o pessoal tem quando me vê junto com outro japonês e se confundem. : )

Vamos deixar os japoneses de lado por hora e nos concentrar no passarinho... Eles entravam tipo num vão. Esse vão eu tinha construído sem intenção nenhuma. Eu coloquei uma placa de isopor pra proteger a placa de gesso contra as chuvas. Entre essa placa de isopor e a placa de gesso formou-se um vão. Eles poderiam querer construir uma casa pra eles nesse vão??? Eu poderia cobrar aluguel deles se eles decidissem morar lá??? Sei lá... Brincadeiras a parte, vi uma coisa que me deixou super feliz. Vi o passarinho trazendo na boca tipo uns pedaços de palha ou raiz ou sei lá o que era. Me veio logo na mente que eles estavam construindo um ninho nesse vão.

Me deixou feliz isso pois eu sei que passarinho, e animais em geral, agem pelo instinto. E de alguma forma eles viram naquele local uma segurança para poder criar os filhotes deles. Eu os vejo trabalhando direto sem parar trazendo pedaços de um monte de coisa na boca. Ouço barulhos de asas contra a placa de isopor. Ouço o cantarolar desses passarinhos. Ouço o bater das asas em busca de novos materiais para compor o ninho. Ouço eles chegarem desse vôo. Ouço eles andando em cima da caixa de metal do ar condicionado até chegar a esse vão. Ouço um monte de coisa.

Me dá curiosidade em ver o progresso da construção desse ninho... mas fui alertado por uma miga que se eu mexesse algo, eles parariam de construir e até abandonariam o ninho. Não quero que isso aconteça. Quero manter o lugar sempre seguro para que eles concebam os filhotes perto de mim. Imagino num futuro próximo vários filhotes fazendo estardalhaço pedindo comida. E eu não vou poder dar minhoca pois eles não são peixes...

Há uns dias eu percebo uma infiltração no meio da parede a uns 20 cm em baixo do ar condicionado, e acho que essa infiltração vem do tubo onde escorre a água do ar condicionado... No normal eu tiraria o ar condicionado da caixa, vedaria a beira desse tubo com silicone e resolveria essa infiltração... Mas agora... eu não posso mexer em nada nesse local por causa dos passarinhos... Agora vou ter que esperar todos os pimpolhos nascerem, crescerem e voarem.

Eles poderiam dar um bom espeto de passarinho... : ) Brincadeirinha.

É muito bom acordar com os cânticos desses passarinhos. A natureza parece estar mais próxima de mim.

Minha primeira conta de energia (04/09/2007)

Olá pessoal, bom dia.

Obrigado por ler este blog de vez em quando. :) Ah, fiquei feliz com um comentário que fizeram do meu modo de escrever neste blog. Disseram que eu escrevo de uma forma que desperta vontade de continuar lendo. Eu não sei se eu posso assumir isso como verdade, pois só foi 1 pessoa comentando... :) Uma outra amiga me disse que eu me saio melhor nas palavras escritas do que nas faladas.

Ontem eu recebi a minha primeira conta de energia de onde estou morando. E pra minha surpresa... já estava vencida em 31/08/2007. Pelo menos agora já sei quando chega essa conta pra eu não pagar atrasado. Vou até fazer um cadastro na página da Manaus Energia pra poder baixar a conta via internet.

Como eu sou detalhista em alguns pontos... eu fui analisar minha conta... muito cuidado nessa hora... Olhando olhando olhando olhando olhando... acabei dormindo... :) Brincadeirinha... bati o olho no consumo. Deu 84KWh... até que deu baixo, pois onde estou agora, quase não preciso usar o ar condicionado de noite, e nem de dia. Na outra casa eu consumia tipo 160KWh. Mas vcs sabem de uma coisa? A Manaus Energia cobra consumo mínimo de 100KWh. Isso quer dizer que eu “doei” 16KWh pra Manaus Energia. Aí veio um pensamento de que eu não poderia perder esses 16KWh de graça. Cheguei a pensar em ter que gastar mais energia pra não sair por baixo. Mas logo junto veio a consciência ecológica que me disse em alto em bom tom: “Jun, deixa de besteira... talvez vc ache que está perdendo pagando por algo que não consumiu, mas a natureza está ganhando com a sua colaboração.”

A natureza agradece sua colaboração. :)

Tome uma atitude pela sustentabilidade (31/08/2007)

Olá pessoal, bom dia.

Eu achei esse site legal. Talvez todos já saibam na teoria sobre o que o site fala. Mas não custa dar uma espiadinha pra tentar colocar em prática alguns itens. O lance dos computadores é bem interessante visto que, nas empresas, em geral, os funcionários esquecem de desligar os computadores...

http://www.bb.com.br/docs/sitesp/sustentabilidade/hotsite_Internet.html

Quando abrir o site, passe o mouse no item "Por que o 3?". E depois escolha o item "Sugestões de atitudes". Tenha paciência e leia as sugestões. :) Espero que o site abra normalmente pra vcs e não dê erro. :)

Abraços,

Inté+

Só darei lugar a gestantes, idosos, e mãe ou pai com criança de colo (28/08/2007)

Olá gente, bom dia!!!

Vou escrever sobre uma das bobagens que eu fiquei pensando durante a minha “viagem” na manhã de hoje em direção ao trabalho. Digo “viagem” entre aspas, pois confesso que agora estou morando meio longe... quase perto da “interestadual”.

Como agora estou morando longe, acordo todos os dias às 6:00 da “madruga”, pelo menos eu estou tentando e tenho conseguido cumprir o horário. A vantagem de eu acordar cedo, é que eu pego ônibus mais vazio e ainda curto o finalzinho do frescor da madrugada.

Há uns dias eu tenho optado por pegar o ônibus numa parada mais antes, pra poder ir sentado e mais sossegado, pois a “viagem interestadual” chega a durar uns 40 minutos. :)

Há muito tempo atrás eu entrei num ônibus meio lotado carregando cheio de tralhas. Confesso que fiquei ansioso em ouvir alguma voz de alguém sentado dizendo: “Ei, quer que eu segure essas coisas pra ti?”. Mas acho que meu astral não estava legal nesse dia e eu não mereci essa atenção... snif. Hoje eu tento tomar cuidado com esse tipo de coisa.

Hoje eu fiz a “viagem” sentado. Ao mesmo tempo que eu estava debruçado na janela curtindo o vento bater no meu rosto, eu prestava atenção se tinha alguém em pé na redondeza onde eu tivesse a oportunidade de ser útil.

Graças a Deus apareceu uma moça segurando uma pasta e atrapalhada tentando se segurar nas barras pra não se desequilibrar. Sem pestanejar, me ofereci para segurar a pasta dela. Oferta aceita! Pensei que eu poderia ser mais gentil e oferecer o assento, mas logo em seguida veio uma outra senhora cambaleando com uma sacola. Não pensei duas vezes e me ofereci para segurar a sacola dela. Se continuasse assim, eu sei... estaria cheio de sacolas, cadernos, pastas em cima de mim, mas Deus foi generoso e me mandou só duas pessoas naquela hora. Então decidi não dar lugar nesse caso pois assim posso ser útil pra mais pessoas. Só darei lugar para gestantes, idosos e mãe ou pai com criança de colo. Apesar dessa decisão drástica, me senti satisfeito, pois acredito que elas fizeram uma viagem mais agradável e menos conturbada.

Um dia, um amigo que está em Sampa, o Ari, falou numa das palestras dele: “Você veio ao mundo para servir e não para ser servido”. Há muita gente que vem a este mundo só com intenção de ser servido. É claro que eu também quero ser servido. Mas eu fixei uma proporção de 80% para servir e 20% para ser servido. Acho que é justo. :)

Não foi “grandes coisas” que aconteceu, mas deu uma sensação boa ter sido útil a alguém.

Obrigado por ter lido. :)

Inté+

Iniciando o uso desse blog (10/08/2007)

Olá pessoal,

Bom, eu abri esse blog gratuito pra ver como é que funciona isso...

Acho que é tipo um diário virtual mas... ao mesmo tempo eu sei que como todo mundo vai ler, eu não vou me abrir 100% aqui.

Bom, vou ver como funciona isso.

Abraços a todos que passarem a me visitar.