quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Eternizando momentos

Essa foi uma foto feita pela minha assistente de fotografia, a Selma. Eu falo "assistente", mas acho que na verdade, eu que sou o assistente dela. Em geral, os takes dela são mais bonitos. O que falta nela é altura para poder pegar melhor as fotos de um ângulo mais "de cima".

Bom, voltando à foto, acho que foi uma das mais bonitas que tenho. E olha que dizer que estou "bonito" é raro. Talvez a foto faça milagre sim. : )

Eu não lembro bem o momento que eu comecei a gostar dessa arte chamada "fotografia". Não lembro quando que, ter uma máquina fotográfica em minhas mãos me deixava com uma boa sensação. Formatura da Terry em 2007? Não sei... depois, um outro dia, eu penso melhor nisso. Acho que é bom saber o exato momento que comecei com esse hobby, que não é azul, nem vermelho : ) : ) é preto. : )

Há pessoas que acham que fotografar se resume em um simples apertar do shutter. Há muito mais em jogo que isso. É claro que tem que se conhecer a máquina que você está manuseando para você ter o domínio técnico sobre a máquina. Mas o mais importante e que não pode faltar, é o senso de fotografia, o olhar artístico, a percepção de sentimentos. Afinal, fotografia é uma arte. Perceber momentos, captar sentimentos, enfim, esse monte de coisa que eu tenho que desenvolver já que eu me considero muito "razão e lógico" tipo um robô. : )

Um dia eu estava pensativo assim: Que eu tiro fotos e tal, e pra mim, isso pode ter se tornado uma coisa meio comum, apesar de desafiador. Mas para a pessoa que está recebendo esses cliques, há uma chance de poder virar uma lembrança eterna de um momento especial na vida dela. Seja um aniversário de 1 ano, um casamento, uma formatura, uma festa, um book, um almoço em família, uma gravidez, bodas de ouro, jogos esportivos do filho, uma viagem de férias, etc. E aí eu sempre imagino uma cena que eu já vi em um filme que não recordo o nome. A cena é assim: Uma pessoa tira uma foto, faz o barulho do clique, a foto aparece na tela como se estivesse sido impressa e num efeito especial do Spilberg, a foto se envelhece e acaba aparecendo dentro de um álbum e outra pessoa olhando e recordando o momento. E isso é o que eu desejo sempre que estou tirando fotos. Que esta foto seja motivo de muita felicidade e que a pessoa guarde para a eternidade. E se eu puder ser o fotógrafo que pôde proporcionar isso, me dou por satisfeito.

Abraços!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

- É só colocar o pé nesse lugar é?

Olá pessoal, bom dia.

Aconteceu assim (se você imaginar como fundo musical o som do filme "Missão Impossível" fica mais bacana de ler):

1 - Peguei os pães na padaria que fica no 2º andar do Supermercado DB;

2 - Estava atrasado para o trabalho, por isso depois de pegar o pão, desci às pressas a escada rolante para me dirigir ao Caixa;

3 - Ao por os pés na escada rolante, percebi que tinha esquecido a margarina. Tive de voltar ao 2º andar;

4 - Pensei em dar meia volta na própria escada rolante para não ter que descer toda escada, e novamente ter que subir de novo. Mas isso me pareceu que seria um mico... Então com um sentimento de despedida para o 2º andar eu fiquei olhando para ele se afastando de mim... é... bola pra frente que atrás vem gente;

5 - Vi uma senhora idosa no pé da escada rolante falando algo que não entendi. Pensei que ela estava só aguardando alguém conhecido, então subi sem dar muita atenção;

6 - Logo depois percebi uma movimentação. Ao me virar, percebi que ela estava é com dificuldade para por os pés na escada rolante. Ainda cheguei a ouvir um: - É só colocar o pé nesse lugar é?

7 - Me deu vontade de voltar e pegar na mão dessa senhora e subir junto. Mas eu já estava da metade pra cima... Seria um mico eu sair descendo as escadas rolantes... Mas uma outra senhora mais nova a ajudou a por os pés iniciais;

8 - Como ela parecia estar com pressa, se desgarrou dessa outra senhora nova e veio subindo toda independente;

9 - Eu ouvi um: - E agora... tou com medo na hora de sair da escada...

10 - Aí foi a oportunidade que Deus me deu para poder ajudá-la. Eu fiquei em pé no final da escada tipo um mordomo espera o dono da casa;

11 - Quando ela veio se aproximando, estendi a mão e peguei a mão dela. Essa cena de dar as mãos parece aquela que eu vi no filme "Titanic" quando o Jack estende as mãos pra Rose, não sei se já é quase no final do filme, quando a Rose, já velha, morre e vai para uma outra dimensão e o Jack está aguardando-a no salão do Titanic. É tipo essa estendida de mão que eu fiz;

12 - A senhora disse: - Obrigado meu filho - e se despediu de mim;

13 - Peguei a margarina e, missão cumprida;

(Agora pode parar o fundo musical do filme "Missão Impossível" na sua mente)

De certa forma, eu achei legal isso tudo. Sabe, eu imagino por exemplo a minha vó nessa dificuldade do mundo moderno atual. E eu gostaria que se, um dia, elas estivessem numa situação parecida, aparecesse uma pessoa do nada e a ajudasse no que fosse preciso.

Obrigado.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

"Quando isso de novo?"

Ontem, assisti ao filme "Nárnia - Prince Caspian" com a Selminha, Marcello e Lana. E aconteceu uma coisa lá que, aparentemente, não foi tão agradável. Digo "aparentemente", mas que acho que tudo conspirou para ser daquele jeito e que no final das contas, acho que foi bom.

Isso me fez lembrar de uma frase que eu ouvi há um tempo que, de certa forma me fez refletir.

"Quando isso de novo?".

Foi um dia que a Selma estava cozinhando um estrogonoff (nem sei se é assim que se escreve) na casa da Telma, irmã dela. E como esse tipo de coisa não acontece duas vezes na vida (rsrsrsrsrs), tem que aproveitar e experimentar a comida que por sinal estava muito boa.

Só que, na hora de arrumar a mesa, a Telma falou: "Hoje, vamos comer fora". "Fora" é tipo um pátio que fica na frente da casa ao ar livre de baixo de umas folhagens de uma árvore. E como estava uma tarde agradável, colocamos a mesa, as cadeiras, os pratos, os talheres, tudo pra fora de casa.

Começamos todos a servir os pratos e comer. Nessa hora, a Telma pára, respira, olha pra aquela cena e comenta: - Quando isso de novo?

Momento registrado na nossa mente que vai ficar como lembrança pro resto de nossas vidas, que talvez nunca mais se repita. São momentos mágicos como esses que a gente leva pra eternidade.

Eu sei que todos os momentos na vida são únicos, mas que vez ou outra a gente esquece disso nos atropelos do dia-a-dia. Principalmente eu.

Abraços a todos!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Reinventando a roda


Essa figura aparentemente não tem nada a ver com o que vou escrever aqui... mas confira.

A história se desenrolou assim: Eu estava no Terminal 2 (o da Cachoeirinha) esperando meu busão pra casa.

De repente vi um homem com uma caixa grande, mas grande mesmo, tipo medindo 1,50m x 1,50m e 30cm de largura. Eu estava bem no meio do terminal que deve ter uns 100 metros. Percebi quando ele já estava próximo até porque eu acho que era impossível não ver aquela cena. Ele vinha rolando essa caixa (por isso da imagem que escolhi para este post) tipo uma roda quadrada. E ele vinha pedindo licença pro povo dar espaço e ele vinha girando a caixa. Imaginem uma caixa de 1,50m x 1,50m. Acho que é a altura da minha mãe. : ) : )

Eu estava pasmo observando aquela cena e ainda o permiti girar 2 vezes a caixa para se locomover. Aí como num estalar dos dedos, me despertei. Eu pensei comigo mesmo: "Não vou permitir que ele vá rolando essa caixa na dificuldade, tendo eu como um mero expectador". Eu estava falando com uma amiga minha, a Selminha. No mesmo instante eu cortei o que estava falando com um: "Peraí Selminha..." e ofereci minha ajuda ao moço. Interessante que, acho que ele vinha de lá da outra ponta do terminal e ninguém tinha se oferecido a ajudar... pode ser que ele tenha recusado ajuda... mas não... ele aceitou docilmente a ajuda e fomos carregando a caixa, eu e ele.

Apesar de não ter sido tão longe pra onde ele ia, acho que foi legal a iniciativa de ajudar. Eu acredito que que várias pessoas no terminal pensaram em ajudar, mas acho que só faltou coragem e iniciativa para oferecer ajuda.

Abraços a todos!

quinta-feira, 24 de abril de 2008



















Olá gente, bom dia.

Este post tem mais um caráter "convite". Eu participo de um movimento filosófico-religioso chamado Seicho-No-Ie (originado do Japão). E estamos com esse evento na "fita".

Data: 03/maio/2008 (primeiro sábado de maio)
Local: Auditório da Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas
Horário: 17:30

E os temas das palestras que serão abordadas estão na imagem acima.

Serão abordados vários tópicos nas palestras.
- os segredos do bem viver;
- como nos portar diante das dificuldades da vida;
- como ser uma pessoa de atitude positiva;
- a importância de idealizar um grande sonho;
- o que os caras de sucesso têm em comum;
- o que fazer para ter uma família mais unida;
- a felicidade ao seu alcance;
- etc etc

Muito obrigado a vcs todos! Aguardo vc lá no dia.

Maiores informações podem ser obtidos comigo (jnagahama@yahoo.com) ou através dos fones na imagem do cartaz.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Fração de 5 segundos

Olá pessoal, bom dia.

Hoje eu acabei fazendo uma reflexão sobre "agilidade". Eu estava dentro do busão, 624, a caminho do trabalho. Há ônibus e ônibus. O interior de cada um é diferente, mas acho que o padrão é ter 2 cadeiras de cada lado enfileirados. Esse 624 que peguei, nasceu da fábrica meio egoísta. Só tem 1 cadeira de cada lado. : ) : )

O fato de ser assim, há vantagem pois cabe mais gente em pé pelo fato de ter mais espaço livre. Só que as barras onde nos apoiamos fica mais pros lados também. E isso dificulta o andar dos passageiros pois não têm barras mais pro meio. A lógica é bem simples: se quiser se segurar, tem que ser pelos lados nas alças das cadeiras ou pelas barras do teto.

Uma senhora (pequena estatura por isso não alcançou as barras do teto) veio tateando pelas alças da cadeira. Veio caminhando aos poucos e eu só observando pois eu via essa dificuldade que as pessoas tinham. Teve uma hora que o ônibus estava freiando e a senhora foi meio que querendo ser jogada para a parte frontal do ônibus, e ela querendo chegar na parte traseira do ônibus para descer. Aquela força de ação e reação que aprendemos na física no 2º grau. : )

Foram 5 segundos onde ela forçava o corpo pra frente para não ser levada pelo lance da ação e reação. E a mãozinha dela... a 20 centímetros da alça da cadeira querendo se segurar. É típico daquelas cenas de filme que falta pouco pra pegar algo (geralmente uma bomba ou granada ou uma chave, enfim, algo importante... ah, tipo no Titanic quase afundando e o Jack querendo pegar as chaves para abrir um cadeado de uma grade). Foram 5 segundos nessa agonia da senhora e eu só observando lá. Eu poderia ser mais "ágil" e ter pego na mão dela e puxado... Mas sabe o que é uma fração de 5 segundos? E vc tem que pensar e agir rápido?

A reflexão surgiu porque eu não consegui agir rápido. Acabou que ela foi vencida pela freada e foi se batendo em algumas pessoas... desculpe-me.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Omigaga

"Omigaga". Essa foi a palavra que eu recebi de uma mãe depois de ter juntado um brinquedo que a filha jogou no chão. Elas estavam na praça de alimentação do Amazonas Shopping lanchando.

A bebezinha jogou o brinquedo. Era uma espécie de cachorrinho digital verde "cheguei". Eu estava a aproximadamente 5 metros de distância. Assim que eu a vi jogar, também vi a mãe deixar o sanduíche e fazer menção de se levantar para pegar o brinquedo. Só que ela não contava com minha astúcia (By Chapolin Colorado). Eu apressei os passos, peguei o brinquedo e entreguei à mãe que ainda estava sentada na iminência de se levantar. Achei massa, pois consegui, naquela fração de segundos, antes que ela se levantasse, juntar o brinquedinho da bebezinha.

Não sei se a mãe ficou surpresa com essa atitude rápida, mas eu lembro da feição dela com a boca cheia de sanduíche querendo falar alguma coisa pra mim. Eu sabia que poderia vir um "obrigado" ou "valeu" ou "thanks" ou "arigató". E se eu fosse mais rápido e mais cheio de humor, eu falaria: "Relaxe, mastigue o sanduíche, não precisa falar nada. rsrsrsrsrsrs : )". Mas ela foi rápida também e veio com um "omigaga" ainda com a boca meio cheia. Parece que ela fez questão de me agradecer. E isso foi bom. Respondi com um sorriso e segui meu caminho para uma pizza grande de 19,90 na Allegro. : )

Claudinha ST, esse é um dos exemplos do "Espírito Disney" que eu tinha comentado num outro post e que vc me perguntou. Outro dia eu posto aqui, mais episódios do "Espírito Disney" que eu estou tentando aplicar na minha vida diária.

"Espírito Disney" se resume em ser gentil mais que os outros. Relembrando o fato, eu não tinha obrigação de juntar o brinquedo já que eu ainda estava distante. Mas quando pensei que a mãe teria de interromper o lanche para se levantar e juntar o brinquedo, pensei comigo mesmo: não vou permitir que ela se levante, eu farei isso por ela e apressei o passo.

Gostaria que mais pessoas aderissem ao "Espírito Disney". Vc com certeza vai se sentir melhor no momento seguinte à gentileza feita.

Obrigado aos que me lêem via blog.

PS: Claudinha ST, eu a convido a ser mais uma pessoa especial a tentar aplicar esse tal de "Espírito Disney". : ) : )

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

One of us (Um de nós)

Olá a todos, depois de um longo tenebroso inverno, estou de volta. Nem sei se, depois desse tempo todo sem post novo, tem gente ainda acessando meu blog. Mas vou avisar no Orkut que tem post novo :)

Domingo agora que passou, dia 24/02/2008, eu estava assistindo pela primeira vez um episódio do seriado "Arquivo morto" que passa no SBT.

O episódio foi meio triste, mas não vou descrever o episódio aqui. Chamou minha atenção a letra da música que tocou no encerramento do episódio. Eu já tinha escutado essa música antes, mas nunca tinha prestado atenção na letra. É uma música da "Joan Osbourne" intitulado "One of us". Traduzindo seria: "Um de nós". Essa música ficou passeando minha mente durante essa semana todinha. Vou colocar aqui só a tradução ok?

Talvez muita gente não vai concordar com o que eu vou escrever aqui, mas se possível, dá uma pensada nisso.

Acredito que Deus se manifesta de várias formas, através de várias pessoas, de várias situações: do carinho da mãe para com o filho, do pai que se joga no chão para brincar com o filho, de um amigo que oferece ajuda, de um estranho que te dá uma palavra de conforto, de um estalo na mente que faz vc pensar de forma diferente para o bem de todos. Mas há o outro lado que muita gente ainda não consegue ver: que Deus se manifesta também através de situações desagradáveis. Há pessoas e pessoas na vida, cada um vivendo a sua maneira, mas alguns, nos causam problemas. E quando a gente está passando por um problema, a gente não consegue entender o porquê daquilo e às vezes reclamamos com Deus. Mas todo problema vem para fazer vc evoluir espiritualmente. Ensinar a vc ter mais paciência, ensinar a vc perdoar mais, ensinar a vc amar mais. Tudo tem o seu propósito. E a gente precisa só entender isso e aceitar de bom grado toda situação que Deus manda para vc crescer. Quando o problema passa, a gente sempre percebe que aquilo teve um propósito e que vc saiu do problema mais fortalecido espiritualmente. Ponto para vc!

Obrigado a vc que me lê ainda. : ) Abraços!


Um de nós

Se Deus tivesse um nome qual seria?
e você o chamaria assim?
Se você estivesse junto com Ele em toda sua glória
O que você perguntaria se você tivesse apenas uma pergunta?

Yeah, Yeah, Deus é ótimo
Yeah, Yeah, Deus é bom
Yeah, Yeah, Yeah, Yeah, Yeah

E se Deus fosse um de nós?
Apenas um vagabundo como um de nós?
Apenas um estranho no ônibus
tentando ir pra casa

Se Deus tivesse um rosto
Com o que pareceria?
e você iria querer ver
se visse teria que acreditar
em coisas como céu e Jesus e nos santos
e em todos seus profetas

Yeah, Yeah, Deus é ótimo
Yeah, Yeah, Deus é bom
Yeah, Yeah, Yeah, Yeah, Yeah

E se Deus fosse um de nós?
Apenas um vagabundo como um de nós?
Apenas um estranho no ônibus
tentando ir pra casa
Volte para o céu sozinho
Ninguém chamará no telefone
talvez o Papa te aceite em Roma

Yeah, Yeah, Deus é ótimo
Yeah, Yeah, Deus é bom
Yeah, Yeah, Yeah, Yeah, Yeah

E se Deus fosse um de nós?
Apenas um vagabundo como um de nós?
Apenas um estranho no ônibus
tentando ir pra casa
Como uma santa pedra errante
Volte para o céu sozinho
Tentando ir pra casa
Ninguém chamará no telefone
talvez o Papa te aceite em Roma