domingo, 2 de dezembro de 2007

Jamel e sua equipe

Aprensento hoje o Jamel... quanta audácia da minha parte... já que nem eu o conheço direito. Só sei que ele faz parte de um grupo de pessoas que coordena um projeto que engloba meninos e meninas do Mauazinho e da Vila Felicidade, que fica perto do CEASA de Manaus.

Ontem (01/12/2007) tive oportunidade, ou melhor dizendo, tive a bênção e a coincidência de estar lá no anfiteatro da praça que fica do lado do Millennium Shopping para assistir ao trabalho deles. Um coral de crianças no palco cantando músicas diversas do Roupa Nova, de Natal, etc. Tinha umas 40 crianças sendo regidas por um maestro muito show de bola também. Ele gesticulava muito e ao mesmo tempo cantava em voz alta junto com as crianças. Olhando-o, eu sentia o esforço e a alegria com que ele comandava aquelas crianças. O show seria bonito só por isso mesmo. Mas Deus é muito bom pois me mostrou algo mais bonito além do coral.

No momento que eles estavam cantando a terceira música, faltou energia e ficaram sem o som do teclado que jogava a melodia no ar. Esse foi um momento bonito que inclusive me emocionou bastante, com direito a olhos marejados. (revisando esse texto, eu mesmo me confundi pensando que eu tinha me emocionado com a falta de energia elétrica... não foi isso... continuem a leitura). Só frisando que é difícil isso acontecer comigo, de me emocionar. Nessa hora eu pensei que iriam parar de cantar e continuar depois que a energia voltasse. Mas não. O maestro que estava em baixo do palco, pulou pra cima do palco para que as crianças pudessem ver a regência dele mesmo estando um pouco escuro. Houve uma pausa de uns 3 segundos, e logo eles continuaram cantando. Foi muito bonito.

Me envegonhei do que eu pensei na hora que faltou a energia: pelo fato de serem crianças, pensei que eles iriam se dispersar e virar uma bagunça geral. Eles esperaram o comando do maestro para saber o próximo passo: que foi continuar com o show. Aquelas crianças me ensinaram uma coisa muito legal: que o show deve continuar.

Quantas vezes a gente pára de perseguir nossos sonhos quando nos deparamos com o primeiro obstáculo? Às vezes se está a um palmo da conquista do sonho, mas desanimamos e desistimos. Como diz no "Livro dos Jovens" de autoria do professor Masaharu Taniguchi: A hora mais escura da noite é a mais próxima do alvorecer. O show deve continuar!

Um abraço caloroso a cada criança do coral do projeto Mauazinho e Vila Felicidade da Prefeitura de Manaus.

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