quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Observando um acidente no trânsito

Ontem, eu estava na parada da Constantino esperando o busão pra ir pra casa. Foi uma fração de segundos: um barulho de 2 carros se chocando... “Caracas!!!” – pensei. Na frente um Uno e na traseira um “monstro”, acho que era uma Ford Ranger. Era como se fosse um ovo de galinha perto de um ovo de codorna... (revisando o texto... até agora eu não sei por que eu usei essa comparação...???)

Todo mundo na parada ficou meio que sem ação com aquela situação. O bom bom foi que não teve ninguém ferido. E aí, eu penso que os 2 motoristas iriam descer dos seus respectivos carros para negociarem o conserto e tal... mas... de repente eu vejo o “monstro” dar ré e “se mandar”. Olhando rapidinho, parece que não danificou nada no grandão. Agora... o Uno ficou com a traseira toda amassada. Acho que o motorista do Uno ficou todo sem ação também ou ficou nervoso que sequer pensou em perseguir o grandão. Ele seguiu um pouco mais a frente para não congestionar o transito, parou o carro, desceu do carro, olhou o estrago, acho que fez umas ligações e ficou parado esperando por algo. O povo começou a gritar toda vez que passava um carro no local do acidente. Vi que estavam apontando para uma placa de carro: o do grandão. Eu desci da plataforma, peguei a placa e quando eu tava caminhando rumo ao Uno, ele entra no carro e vai embora... fiquei com a placa na mão, voltei pra parada e ficou eu e a placa do grandão. O que vou fazer com essa placa? (as pessoas com pensamento obscuro com certeza pensaram “Enfia no teu...”). Depois de um tempo outra pessoa falou que achava que o carro tinha parado mais bem lá na frente. Realmente tinha um carro com pisca alerta ligado... mas eu pensei que não era pois se acabou com a traseira do Uno, como o pisca estaria funcionando? Bom, o interessante é que a vontade da outra pessoa em ajudar foi maior que a minha. Ela pegou a placa da minha mão e foi caminhando pra lá com mais 2 amigos dela. O resultado? Não sei, ela não voltou de lá até a hora de eu pegar meu busão.

Bom... aparentemente foi injusto isso o que aconteceu. Mas como, nada na vida acontece por acaso, eu sei que um motivo está por trás de tudo isso. Eu pensei assim: o motorista do Uno poderia estar com sua mente em atrito, sei lá, ter brigado com alguém ou ter xingado alguém ou ficou com ódio de alguém e essa batida foi a maneira como a Vida zerou a matemática do sentimento dele.

Tipo: nível da mente em atrito = -16. Então a Vida precisou de algo de +16 pra poder zerar aquele sentimento dele. Seria tipo causa e efeito. O importante, eu espero, que o motorista do Uno entenda isso e não crie mais raiva dentro dele. Senão isso vira um círculo vicioso e nunca vai se extinguir.

Agora sobre o “grandão”... um dia ele vai ter que colher o que ele fez de não dar assistência e fugir daquela situação. A vida é justa, sempre é justa. De repente, o motorista do Uno, em outras épocas, já tinha feito isso de bater e fugir do local. E teve de “colher” desse jeito. A vida é justa, sempre é justa. Não importa quanto tempo demore, mas, a vida sempre é justa.

Abraços! E se vc me lê por aqui, obrigado pela atenção novamente. : )

3 comentários:

  1. eu te li...
    tudinhuuu..
    ¬¬
    será q a vida é justa mesmo???

    ai ai..
    =)

    bju
    ;*
    fik bem!!!!!

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  2. Nossa a Selminha me contou essa historia, que situação heim?!!!
    É mais muito estranho a atidude do Proprietário do UNO parece até que ele tinha rabo preso... Vai entender né !!!!!

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  3. Muito interessante o seu ponto de vista e raciocínio diante de um fato que poderia apenas ser bem engraçado... só de imaginar alguém segurando uma placa, sem saber o que fazer... mas valeu a reflexão!

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